
Ora, quero lá saber da chuva,
do vento que uiva lá fora,
do rio furioso que transborda,
dos raios, dos trovões,
de todas as intempéries!
Quero antes aquecer ilusões
à lareira, todos os serões,
de portas e janelas bem fechadas,
para que das chuvas ácidas
que afogam esse mundo estranho
no meu mundo nunca entre nada!
19/11/2007
Bárbara Pais, in In Vida Veritas, inédito, 2007
Foto: Isabel Solano
4 comentários:
Lindíssimo, imagem e poema.
Bêjos
:))
Wonderful and picturesque photo and as far I understand (by google-translation) a suitable poem.
:)
Lindíssima esta poesia da Bárbara. Muito inspirada ela nos oferece esta pérola...
Enviar um comentário