Caem os sonhos um a um
e o sangue estremece.
Caem, e ficam no chão
de quem os morde e os esquece.
Farto de seiva, o dia amadurece.
Eugénio de Andrade, in "As Mãos e os Frutos", Primeiros Poemas. As Mãos e os Frutos. Os Amantes sem Dinheiro, Quasi, 2006
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