Onde estão as palavras
para dizer o silêncio dos homens
que calam feridas de olhos abertos?
Onde estão as palavras
para dizer o sono alucinado
dos que guardam vigílias?
Onde estão as palavras
que me não diz o vento
mas que ouço e guardo sempre?
31/05/2008
Isabel Solano, in Entretextos, inédito, 2008.
Foto: Isabel Solano
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