um dia soltou-se da prisão que escolhera
onde vivera anos por sua própria vontade
iludido, crendo que alguém lha impusera
e sem saber como amava a liberdade
um sopro bastou para abrir a porta
que sempre tinha conhecido tão intransponível
Fevereiro/2007
Rui de Morais, in Caminhante, inédito, 2007
Foto: Isabel Solano
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